domingo, 10 de outubro de 2010

12 DE OUTUBRO, DIA DA CRIANÇA


Dia das Crianças e o dilema de dar ou não dar presentes

O dia não precisa significar apenas presentes e passeios

Minha Vida



Nós crescemos e podemos até deixar de comemorar o Dia das Crianças, mas as lembranças desse dia especialmente dedicado aos pequenos pode durar por toda a vida, servindo como um estreitar de laços entre a família. Para os pais, podem surgir muitas dúvidas quanto à comemoração, cobrança de presentes, falta de tempo para fazer uma programação elaborada (além de filas em cinemas e parques) e até sobre o que liberar no cardápio do dia. "Sem dúvida, o melhor presente é estar presente. O interesse exagerado da criança por presentes pode advir de uma carência de atenção e do apelo excessivo da propaganda", de acordo com a psicóloga Márcia Chicareli Costa. Mas como lidar na prática com esses dilemas?
Presentear ou não?

Toda criança gosta de brincar, mas o desejo exagerado por brinquedos também reflete o apelo para a data, que está em todas as lojas infantis das ruas e dos shoppings da cidade. "Muitos pais se vêem na obrigação de presentear pelo fato de quererem suprir uma falta de atenção e tempo para os filhos", diz Márcia. Dessa forma, independentemente de você dar o brinquedo dos sonhos ao seu filho, é fundamental brincar e conversar com ele, especialmente nesse dia.

A escolha do presente pode ser dada pela criança, o que estimula nela uma responsabilidade - se ela enjoar do brinquedo rapidamente, saberá que foi uma decisão própria. "O pai deve ouvir o pedido do filho, mas muitos não o fazem e insistem em dar aquilo o que acham melhor, pois necessitam suprir desejos que depositaram nele", explica a psicóloga.

No entanto, vale a ponderação: se o presente pedido não for adequado por algum motivo, o pai pode oferecer outras opções e até dizer que não será possível. "É importante que a criança ouça o 'não' diante das impossibilidades, para que vá aprendendo. A criança que hoje quer um grande brinquedo pode querer no futuro um grande emprego, que ela pode não conseguir. Os pais não podem prepará-la para não saber como lidar com frustrações", diz Márcia.
Presentei seu filho, eu ja presenteei o meu.

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