sábado, 9 de outubro de 2010







Por Gleides Medins/Portal da Transparencia Coari/ Blog do Garoto






A morte dos peixes se deu devido um fenômeno ambiental que causou uma perda de oxigenação da água.



Na última segunda-feira (27.09.2010), a região do lago do Mamiá foi acometida por uma grande concentração de peixes mortos às margens de toda extensão do lago.



Os moradores preocupados com a contaminação da água e do ar, devido o forte mau cheiro, avisaram á secretaria municipal de Meio Ambiente (SEMATUR). Após tomar conhecimento do desastre ambiental, uma equipe de técnicos da Sematur se dirigiu ao local para averiguar os danos causados ao meio ambiente e assim tomar as devidas providências.

Segundo Afrânio César, engenheiro de pesca da Sematur, “o fenômeno se deu, devido uma inversão térmica causada por uma brusca queda na temperatura, ocasionada pelo forte temporal ocorrido no último domingo (26.09), aliada a forte seca deste ano, a grande concentração de peixes existentes naquela região e ao baixo volume da água do Lago do Mamiá. A soma de todos esses fatores ambientais causou uma perda considerável de oxigenação da água, o que ocasionou a morte dos peixes”. Comentou.






A secretaria municipal de Meio Ambiente está providenciando a retirada dos peixes mortos, a fim de evitar a contaminação da água por substâncias como metano e gás sulfídrico liberados pela grande concentração de matéria orgânica, que acabam com o oxigênio da coluna de água, o que pode acarretar em um problema ainda maior.



De acordo com Alexei Chaves, secretário da Casa Civil, o município está tomando as devidas providências para amenizar os problemas causados pela seca.



“Já foi decretado o estado de emergência, já foi feito o AVADAN, que é o relatório de avaliação dos danos ambientais e enviado aos órgãos competentes, que é a Secretaria de Defesa Civil do Estado, nós estamos aguardando a resposta”. Comenta o secretário.



No que diz respeito às providências emergenciais, o município por meio das secretarias que integram o comitê gestor da seca, que é a secretaria de Meio Ambiente, Saúde, Educação, Defesa Social, Assistência Social, Governo, Casa Civil, Obras e Serviços Públicos, estão avaliando as dimensões desses impactos e agindo naquilo que for possível para atender as necessidades das regiões mais afetadas.

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