segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DO BLOG DO HOLANDA.

A AGONIA DE CHALUB



Os olhos do Amazonas estão voltados para a reunião do CNJ, marcada para amanhã. No banco dos réus dois desembargadores e quatro magistrados envolvidos em suposto esquema de venda de sentenças e troca de favores com o ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro.



PENA MENOR



O desembargador Domingos Chalub pode pegar uma pena bem menor do que a sugerida pela Procuradoria Geral da República, que pediu a sua aposentadoria compulsória. Nas últimas horas o CNJ recebeu documentos que comprovariam que no caso da liminar de cassação do ex-presidente da Câmara de Coari, Raimundo Orni Oliveira, em setembro de 2007 , Chalub tomou a decisão com base em regimento interno da casa, alterado pelos vereadores, portanto já sem validade, mas anexado aos autos pelos advogados do então prefeito Adail Pinheiro para confundir o desembargador.




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Apesar de degravações realizadas pela Policia Federal comprovarem que os advogados de Adail falam de esquema no tribunal (do qual supostamente Chalub faria parte) e que conseguiriam a liminar para derrubar o presidente da Câmara, o desembargador agora tem a seu favor o benefício da dúvida, o que já é um ganho importante nesse momento.




PERALTICES DE HUGO LEVY




O juiz Hugo Levy deve sair da reunião do CN J, amanhã, direto para casa. São muito graves as denúncias contra o juiz - vão da advocacia administrativa ao recebimento de propina. Outro juiz em situação difícil é Rômulo Fernandes, que deve ser obrigado a pendurar a capa preta sob a qual escondeu ao longo dos últimos anos algumas peraltices que o CNJ está expondo agora, como feridas de um judiciário doente e em crise




ANA PAULA FICA DE FORA





Ana Paula Braga - acusada pelo Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, de não honrar o cargo de juíza - está fora do julgamento de amanhã. A ministra Ellen Gracie comunicou oficialmente ao CNJ sobre o mandado expedido em favor da magistrada. Embora o benefício deva ser referendado pelo pleno do STF, em reunião marcada para o dia 17, o conselheiro Felipe Locke , relator do processo, entendeu que é prudente excluí-la e aguardar que o Supremo se manifeste para então retomar o julgamento da juíza de forma individualizada.

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