terça-feira, 14 de julho de 2009

COBRA ENGOLINDO COBRA

Elcinmar Freitas, do Blog do Holanda, em Brasilia - Na acareação com o ex-prefeito Adail Pinheiro, a servidora do município de Coari, Maria Lândia Rodigues dos Santos, exagerou ao responder 56 vezes que usava do direito de ficar calada. O senador Magno Malta, presidente da CPI, já não sabia mais o que perguntar. Chegou a indagar se ela dormia direito(com a consciência tranquila) já que entregou uma sobrinha para o ex-prefeito Adail Pinheiro. Mais uma vez Lândia fez uso “do direito de ficar calada”. Lândia estava amparada por habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal. A servidora, que era a ponte entre as menores e Adail, foi blindada pelo grupo do ex-prefeito, que levou a questão ao STF. Era importante, para Adail, blindar a mulher, chamada de cafetina pelo senador nos depoimentos de Coari, porque ela não apenas sabe muito, mas também foi quem pagou e levou as mulheres para fazer programas sexuais com o prefeito e seus assessores.O senador Magno Malta pediu que a Polícia Federal dê proteção a Fábio Marques, o Fabinho, e perguntou se Lândia tinha medo. Ela disse que sim. Por um momento parecia que ia finalmente falar, mas voltou a usar o direito de ficar calada. Estava fragilizada, desprotegida, com medo. “A senhora tem medo do quê ? “ perguntou o senador. Lândia não respondeu. No encerramento, Magno Malta cometeu um pecadilho, produto do cansaço de horas de depoimentos. Depois de dizer que Adriano Salan não está doente, que sabe que na tarde desta terça-feira ele estava em Manaus, num café, localizado na estrada Ninton Lins, e que vai ter de depor de qualquer maneira, revelou que na Asseembléia Legislativa do Amazonas há um deputado pedófilo.E citou o nome de Wallace Souza. Exageros à parte, Wallace pode ser o chefe de uma quadrilha, que segundo a Policia, trafica e mata, mas ninguém provou, nem sugeriu, que é um pedófilo.

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