Em 4/3/2009, ás 15:29
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Se o deputado Wallace Souza for inocente, temos o dever moral de buscar quem tentou incriminá-lo, destruí-lo politicamente. Se não for inocente, com muito constrangimento, com muita dor, com muito sofrimento, nós seremos obrigados a abrir um processo de cassação”, afirmou Luiz Castro, deputado da oposição. “Quero que não digam depois, lá na frente, que todos os deputados ficaram com medo, que ninguém não está mostrando a verdade”.
O deputado Luiz Castro (PPS) , disse que a Assembléia Legislativa do Amazonas precisa se antecipar ao recebimento do relatório da Secretaria do Estado de Segurança Pública, sobre as denúncias de envolvimento do colega Wallace Souza (PP) com traficantes e até em assassinatos. É necessário que um Conselho de Ética seja criado para apreciar o relatório do inquérito policial, previsto para ser entregue aos deputados no próximo dia 10. Castro disse esperar que Wallace seja inocente, e nesse caso a Assembléia terá de descobrir quem tentou incriminá-lo, instalando uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).
“ NÃO PODEMOS PERMITIR QUE “
NARCOTRÁFICO SE MISTURE
NA POLÍTICA DE FORMA INSIDIOSA”.
Mas se for o contrário, terá de ser aberto um processo de cassação contra Wallace. “Estarei prestes a assumir o risco e o desgaste de qualquer solução que seja a da verdade. Se o deputado Wallace for inocente, temos o dever moral de buscar quem tentou incriminá-lo, destrui-lo politicamente. Se não for inocente, com muito constrangimento, com muita dor, com muito sofrimento, nós seremos obrigados a abrir um processo de cassação”, afirmou Castro, deputado da oposição. “Quero que não digam depois, lá na frente, que todos os deputados ficaram com medo, que ninguém não está .mostrando a verdade”.
De acordo com Luiz Castro, a verdade é que os deputados têm um limite, que é a sociedade “não pode aceitar as barbáries, o crime organizado, acusações armadas contra um parlamentar, se for assim comprovado” e não se pode permitir que “ narcotráfico se misture na política de forma insidiosa”. Castro lembrou que se trata de uma acusação contra um colega e todos devem compreender que não se pode acusar sem provas. É um caso complicado, uma situação constrangedora, mas ao mesmo tempo os deputados têm a palavra do colega de que “existe uma armação política”. Contou que está em contato com a Polícia Federal “por desencargo de consciência”, porque não quer ser omisso e entende o constrangimento de todos os colegas.
Castro insistiu que a Assembleia precisa ter as informações do inquérito policial, para saber, com clareza, se Wallace tem ou não envolvimento com os crimes de que é acusado. “Se é como o deputado afirma, ser vítima de armação, temos de fazer uma CPI para ver quem quis prejudicá-lo. Vamos ter de promover a verdade dos fatos. Se for contrário, terá de ser aberto um processo de cassação do deputado Wallace. Isso machuca os seus assessores, machuca a todos nós. Não queremos ser algozes”, afirmou
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