sexta-feira, 28 de agosto de 2009

PEDÓFILOS E CAFETÕES

Juíza suspeita recebe e guarda denúncia contra Adail
Desde junho último, a juíza Ana Paula Braga, filha do secretário de Cultura Robério Braga, tem em mãos a representação contra o ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro e os ex-secretários municipais Adriano Salan e Maria Lândia dos Santos, num processo por exploração sexual de menores e incentivo à prostituição movido pelo Ministério Público. Ela foi arrolada pela Operação Vorax, desencadeada pela Polícia Federal há dois anos, como parte integrante de um esquema de corrupção e pedofilia e encontra-se, atualmente, sob investigação do Conselho Nacional de Justiça, embora tenha tentado junto à Corte Suprema do país retirar seu nome da trama sinistra que sacode o município desde que ali chegou o mega-corrupto Adail Pinheiro e seus cafetões, capangas e parceiros políticos. Apesar de ter sido protocolada há dois meses, a ação ainda se encontra na segunda Vara da Comarca do município e não há notícia de que tenha sofrido quaisquer providências por parte da juíza Ana Paula Braga. Nas gravações da Operação da Polícia Federal ela aparece cobrando do esquema aluguel da própria moradia, passagens, e ressarcimentos de pagamentos obscuros e adiantados feitos pela magistrada, além de uma intimidade no mínimo curiosa com os membros da gangue. Um eloqüente cenário de favorecimento de Adail Pinheiro por meio de medidas judiciais.

Escandalosamente inaceitável
Foram necessários dois anos para o Ministério Público Estadual apresentar uma representação, assinada pelo promotor de Justiça Valber Diniz da Silva, o que facilitou extremamente a continuidade e impunidade do esquema. Esse atraso para levar adiante a investigação e punição de uma bandalheira de tanta relevância e gravidade é, aos olhos do cidadão comum, aquele que paga impostos e financia a ação do agente público, escandalosamente inaceitável. À época, foram presos mais de 30 integrantes do esquema cujo funcionamento o próprio Ministério Público tinha conhecimento e para o qual já fora provocado em outras investigações da própria Polícia Federal. Por que alimentar uma demora que sugere impunidade e a perpetuação do dano. Essa resposta o Ministério Público precisa dar à sociedade.

Fragmentação conivente
Diante da lentidão do MP, os dois meses em que a Justiça de Coari, que recebeu o processo em 29 de julho último, vão parecer corriqueiros. E é curioso o fato das ações serem absolutamente desconectadas entre si apesar de se assemelharem em forma, número e intensidade imoral e criminal. No caso desta ação específica o Ministério Público pede a condenação dos acusados com base no artigo 244-A do Estatuto da Criança e do Adolescente que pune com pena de quatro a dez anos de prisão quem submete menores de idade à prostituição ou à exploração sexual. Tenta enquadrá-los também nos artigos 227, 228 e 229 do Código Penal Brasileiro, que tratam de casos de favorecimento à prostituição. Juntos, todos esses crimes podem render mais de 30 anos de reclusão. Será que o volume de barbaridades não conta no cálculo, dado que a freqüência é comprovadamente alta e antiga. E o que fazer com a comprovação de que os recursos financeiros para essa promiscuidade eram desviados do Sistema Único de Saúde, um desvio que ceifou vidas e impediu que pessoas recuperassem a saúde. O que o Ministério Público teria a dizer a respeito?

“O que é isso, companheiro?”
Em Coari, a secretária municipal de Ação Social, Maria Lândia, cujas atribuições deveriam voltar-se aos mais humildes, excluídos e oprimidos, não passava de uma cafetina, zeladora e promotora de exploração sexual de jovens, que eram atraídas para satisfazer as perversões de Adail Pinheiro, seu patrão de quem recebia cargo e confiança na administração municipal. Nas gravações, juízes utilizam palavrões e confirmam as perversões, veadagem e troca de favor, com venda e manipulação de sentenças. Na estrutura de podridão, Adriano Salan é apontado como intermediador das mulheres induzidas à prostituição para atender Adail Pinheiro a quem Lula chamou de companheiro e que batizou o aeroporto da município com o nome do governador Eduardo Braga.
Fonte/Maskate

2 comentários:

Anônimo disse...

Brasil

Revista istoe


Terra sem lei
Coari é uma das cidades mais ricas do Amazonas: tem gás, petróleo e muita corrupção

Claudio Dantas Sequeira


FLAGRA Operação Vorax da Polícia Federal apreendeu R$ 7 milhões e iniciou investigação

Coari, a segunda cidade mais rica do Amazonas, é conhecida como "a cidade do gás". A exploração mineral trouxe riqueza para o município, a 363 quilômetros de Manaus, importante por abrigar o campo de Urucu, da Petrobras. Só que o crescimento também a transformou num objeto de cobiça de políticos e juízes atrás dos royalties do petróleo. De um ano para cá, os escândalos são tantos que Coari se tornou o melhor exemplo de terra sem lei. Não apenas porque a letra do Código Penal sofra um desrespeito contumaz. Mas porque quem deveria fazê-la respeitar no Executivo, no Legislativo e no Judiciário é quem mais a fere - a ponto de, há um mês, a prefeitura ter sido entregue a um vereador, Emídio Rodrigues Neto (PP), porque o prefeito, o vice, o presidente e o vice-presidente da Câmara foram todos cassados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e econômico.


A corrupção na cidade foi revelada pela Operação Vorax, da Polícia Federal, em maio de 2008, quando foram apreendidos R$ 7 milhões em uma casa usada para reunões políticas pelo grupo do ex-prefeito Adail Pinheiro (PMDB). As investigações revelaram fraudes em licitações, sonegação fiscal e desvios de royalties no valor de R$ 80 milhões. Pesam contra 150 pessoas acusações de corrupção, improbidade administrativa, venda de sentenças judiciais e exploração sexual de menores.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou o afastamento do desembargador Yedo Simões e de seu irmão, o juiz Elci Simões, do Tribunal de Justiça do Amazonas - suspeitos de negociarem sentenças que favoreceram Pinheiro e seu vice, Rodrigo Alves (PP). "Há indícios fartos de que eles manipularam decisões judiciais e receberam vantagem", acusa o relator do processo, Felipe Locke Cavalcanti. Segundo a PF, gravações telefônicas indicam que os magistrados teriam recebido somas em dinheiro, além de favores como ingressos para espetáculos e até convites para o desfile das escolas de samba no Rio de Janeiro.

No mesmo dia em que o CNJ afastou os magistrados, o TSE rejeitou o último recurso de Rodrigo Alves contra sua cassação. Vice de Pinheiro até o ano passado, ele foi eleito prefeito em 2008. Em julho, no entanto, o TRE cassou seu mandato e o do vice, Leondino Mendes (PTB), do presidente da Câmara, José Henrique Freitas (PP), e do vice-presidente, Adão da Silva (PMDB), o quarto na linha sucessória. Assim o poder chegou às mãos do vereador Neto. Coari, porém, ainda não está a salvo: Neto responde a três processos na Justiça Federal. Mas a esperança para a cidade ainda está nas urnas: em menos de um mês, no dia 20, haverá nova eleição para prefeito.



FOTOS: POLÍCIA FEDERAL; ANTÔNIO MENEZES /ACRÍTICA

Geralda Mendes disse...

Ainda não conseguem exergam o obvio,
hoje dia 01 de setembro noticiou que mais um prefeito do interior do Estado foi cassado. Fonte Boa será o proximo a ser investigado pela justiça, Fonte blog Da floresta.

Caro leitores a COPA do mundo em 2014, será sediada no Brasil e Manaus sediará jogos, a Capital está sendo moldada para um novo momento da história não pense os eleitores de Coari que só o Rodrigo foi cassado, a partir de então qualquer um que estiver desvio de conduta com o dinehiro publico pode ter certeza que está encrencado. O país precisa pasar aos turistas que são milhares e milhares que visitarão o país principalmenbte o amazonas, uma imagem limpa sem pedofilia corrupção e outros, os turistas não podem levar do Brasil pricipalmente do Amazonas uma imagem frustante. se liga Amazonenses.